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Desfile de 7 de setembro termina com tumulto em Petrolina

Durante o Grito dos Excluídos neste dia 7 de setembro, participantes pararam em frente ao prédio da Prefeitura de Petrolina, em pacífica e democrática manifestação, como cabe nesta data em que se celebra a independência da nossa nação.

No entanto, um sindicalista percebeu que o Secretário Municipal de Segurança, José Silvestre, e somente ele, jogava um spray, aparentemente de pimenta, no chão, incomodando as pessoas. Robson, sindicalista do Sintepe – sindicato dos trabalhadores em educação de Pernambuco, regional Petrolina, se dirigiu ao secretário para perguntar a razão daquela atitude, e foi recebido com spray no rosto. A Vereadora Cristina Costa percebeu a agressão ao companheiro, e saiu em sua defesa.

Depois do lamentável episódio, em que em nenhum momento teve o envolvimento da Guarda municipal, e sim de forma isolada do seu chefe, a Vereadora Cristina Costa, o Vereador GIlmar Santos e o deputado estadual Odacy Amorim, ambos do PT, se dirigiram ao gabinete do prefeito e foram recebidos por Miguel Coelho. Miguel ouviu o relato de Cristina e companheiros, e disse não concordar com a atitude do seu secretário Silvestre.

Em toda a história do Grito dos Excluídos em Petrolina, nunca se viu atitude tão truculenta e autoritária, como a praticada exclusivamente pelo secretário José Silvestre. A Vereadora Cristina Costa espera que o governo novo tempo troque o autoritarismo pelo diálogo, e a truculência pela serenidade.

Em nota, a prefeitura de Petrolina disse que o secretário executivo de Segurança Pública, José Silvestre, apenas se defendeu das agressões de um grupo de manifestantes que participavam do grito dos excluídos. Disse ainda que não houve agressão ou desrespeito por parte do secretário ou de qualquer outro membro do governo municipal. E que o spray foi utilizado como defesa e para dispersar o início de tumulto. A vereadora cristina costa, do PT, também enviou nota. Ela lamentou o episódio e disse que foi recebida pelo prefeito miguel coelho logo após o ocorrido.

por Redação Nossa Voz

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