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Dormentes (PE): “Os médicos, especialmente é quem terão conhecimento suficiente para dar o suporte técnico necessário à gestão e decidir pelo uso ou não da cloroquina ou da hidroxicloroquina”, defende Rosarinha

A Prefeitura Municipal de Dormentes (PE) resolveu adotar a orientação do Ministério da Saúde para a utilização da Cloroquina e Hidroxicloroquina. O uso do medicamento dependerá da avaliação médica e autorização do paciente.

Ainda de acordo com a prefeitura os medicamentos serão adotados após minuciosa análise médica e expressa autorização do paciente, que receberá toda a orientação necessária sobre os efeitos colaterais e a ausência de evidências sólidas de que o tratamento possa ter um efeito confirmado de cura da Covid-19. Pensando na segurança do paciente e da população, o acompanhamento médico será realizado em domicílio para evitar o contato com outros pacientes.

No entanto, nessa segunda-feira (25), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a interrupção do uso da cloroquina e hidroxicloroquina em testes para tratamento contra a Covid-19. O motivo é um estudo publicado pela revista científica Lancet, que falamos aqui na última semana, que envolveu mais de 96 mil pessoas e mostrou que não só não há benefícios no uso desses medicamentos contra o vírus SARS-CoV-2, como há um risco aumentado de morte para os pacientes.

O Blog entrou em contato com a vereadora Rosarinha (MDB/PE) e a mesma emitiu sua posição sobre o uso ou não uso da cloroquina ou da hidroxicloroquina pelos pacientes contaminados a Covid-19. Vale frisar que hoje são 14 casos confirmados.

Confira a nota

“Você sabe que sempre trabalhei na área de saúde, desde quando iniciei no Hospital Dom Malan, em Petrolina, chegando a ser secretaria de saúde de Dormentes. Porém, não sou uma profissional da área médica. Minha formação é em Secretariado Executivo e Direito. Eu da minha parte, enquanto cidadã, tenho lido inúmeras publicações na imprensa, muitos a favor e muitos contra. Então, enquanto cidadã, assim como todas as outras pessoas, acredito que o assunto é polêmico e requer uma análise criteriosa. Como pessoa pública, entendo que os gestores precisam por um lado, observar os protocolos emitidos pelo Ministério da Saúde, e por outro lado a comunidade médica. Os médicos, especialmente é quem terão conhecimento suficiente para dar o suporte técnico necessário à gestão e decidir pelo uso ou não da cloroquina ou da hidroxicloroquina”

Rosarinha (MDB), vereadora de Dormentes (PE)”.

 

 

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