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Integrantes do MST garantem permanência no INCRA se não houver negociação

Foto: Florisvaldo Araújo

Mais de 300 famílias que integram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra (MST) ocupararam na manhã de ontem (21) a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Petrolina, e seguem até a manhã desta quarta-feira (21). Moradores de Cabrobó, Dormentes e cidades do Sertão do Araripe participam da ocupação.

Em outubro de 2017, os integrantes ocuparam pela segunda vez no mesmo ano a sede do INCRA onde cobravam promessas feitas na última reunião. De acordo com Antonio Moisés nenhuma promessa feita havia sido cumprida, principalmente o envio de recursos para desapropriação e vistorias e chegou a classificar o INCRA como incapaz e com trabalho humano desafado.

Em nota o gestor do INCRA Bruno Medrado, informa que “o atendimento ao público da autarquia continua suspenso. Na noite desta terça-feira (20), Medrado juntamente com os demais chefes de divisão se reuniram com os dirigentes do Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), para tratar dos motivos que levaram a ocupação. Entretanto, o MST solicitou a presença de um diretor para tratar dos pontos de reivindicações. O superintende está, desde então, em contato com o presidente do Incra, Leonardo Góes, tentando viabilizar uma reunião entre o movimento e o diretor de Obtenção de Terras do Incra, Clóvis Figueiredo Cardoso”.Os ocupantes garantem que não havendo avanço nas negociações continuarão no local.

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