Do Blog Geraldo José

No último dia 16, a imprensa de Salvador divulgou a informação de que uma mulher foi presa na quinta-feira (15), em Juazeiro (BA) suspeita de permitir que a filha de 5 anos fosse estuprada por três namorados.

O fato repercutiu rapidamente em todo estado e o coordenador de operações da Polícia Judiciária (COPJ), delegado Thiago Rodrigues, explicou que os homens suspeitos também foram custodiados.

Além dessas quatro pessoas, outras dez foram presas no estado, na mesma quinta, “Dia D da Operação Caminhos Seguros”, que investiga suspeitos de crimes sexuais contra crianças e adolescentes.

As prisões aconteceram em Salvador, Jequié, Maraú e em Bom Jesus da Serra.

De acordo com Thiago Rodrigues, o crime contra a criança em Juazeiro foi investigado após o pai da menina perceber uma mudança no comportamento dela. A vítima foi ouvida através de uma escuta especial e confirmou os indícios dos crimes.

“É um crime de gravidade extrema, que causa repulsa em qualquer ser humano, e que acontece, geralmente, em ambiente familiar. A gente tem uma estatística muito alta de participação e autoria por parte de pessoas do seio familiar”, disse o delegado.

As investigações apontaram que a menina começou a ser abusada sexualmente quando tinha 3 anos.

“A orientação é que as pessoas que convivam com as crianças não se eximem de denunciar. Utilizem o 181 para denunciar professores, familiares ou amigos”, afirmou Thiago Rodrigues.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), mandados de prisão são cumpridos em diversos bairros da capital baiana. A ação é resultado de investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca).

A operação, que integra uma mobilização nacional promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, conta com a participação de 50 policiais civis, com apoio de unidades especializadas do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMVC).

Na manhã deste domingo (25) familiares e amigos da mulher acusada realizaram uma manifestação saindo do bairro Alto da Maravilha em direção a DEAM – Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

A professora Jussimeire Souza amiga da família gravou um vídeo saindo em defesa da mulher.

Ela argumenta que o marido não aceitou a separação e inventou este relato que atingiu várias pessoas.

Confira o vídeo:

 

Da redação Rede GN