Segundo relatos de agentes que atuam no local e da própria direção do sindicato, o prédio apresenta infiltrações severas, rachaduras, falhas elétricas e risco de desabamento. Em dias de chuva, paredes e estruturas metálicas chegam a dar choques elétricos. A situação é tão crítica que parte da estrutura já desabou e outras áreas seguem sob risco iminente.
“Essa estrutura está totalmente comprometida. Policiais Civis relataram que as paredes estão dando choque quando chove. A engenharia da Secretaria de Defesa Social (SDS) já esteve aqui, já emitiu um laudo confirmando o risco — e, mesmo assim, nada foi feito. É inadmissível que, mesmo com o alerta técnico, o Governo do Estado siga ignorando a gravidade da situação”, denunciou o Presidente do SINPOL-PE, Áureo Cisneiros.
O presidente criticou a omissão do secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, e anunciou que o SINPOL-PE tomará medidas legais para exigir providências.
“É uma irresponsabilidade absurda. Não adianta a engenharia da SDS vir aqui, constatar o risco e deixar tudo como está. Já temos laudo técnico, vamos acionar o Ministério Público para pedir a interdição não só da Delegacia da Mulher, mas também da estrutura da 6ª DESEC, incluindo o Plantão de Prazeres. Isso aqui pode desabar a qualquer momento. A vida dos Policiais Civis e da população está em risco — e o secretário sabe disso. Não vamos aceitar mais esse descaso”, explica Áureo.
A situação na 6ª DESEC/DIM se soma à já denunciada precariedade da 2ª Delegacia da Mulher, também localizada no bairro, onde rachaduras, infiltrações e risco de queda da marquise levaram o SINPOL-PE a cobrar a interdição imediata do imóvel.
“É um atentado contra a vida dos profissionais da segurança e contra o povo pernambucano. Estamos cansados de promessas e laudos que não resultam em ação. O Governo precisa parar de fingir que não vê. Segurança pública não se faz com prédios caindo e profissionais expostos ao perigo”, finalizou Áureo.
O SINPOL-PE seguirá realizando fiscalizações e exigindo do Governo de Pernambuco e da SDS ações concretas e imediatas. Para o sindicato, os riscos estruturais nas unidades da Polícia Civil em Prazeres são uma tragédia anunciada — e não há mais espaço para omissão.

