A eleição para o sindicato dos trabalhadores assalariados rurais de Petrolina está bastante acalorada. Isso porque, nos últimos dias, apenas uma chapa teve seu direito para registro: a chapa da atual presidente, Joelma, que vem fazendo uma administração tímida, sem grandes novidades, mas que, por direito, tenta a reeleição.
Por outro lado, há Leninha, que busca na Justiça o direito de ser candidata. Em diversas entrevistas, Leninha afirmou que seu desejo de voltar a comandar o sindicato parte, na verdade, do trabalhador, que quer mudanças e uma nova direção.
Nesse vai-e-vem — Leninha é candidata, Leninha não é candidata, Justiça barra todo o processo eleitoral — o que realmente precisa ser observado é o seguinte: o trabalhador assalariado precisa ter o direito de escolher seu representante. Não apenas entre uma única chapa, mas entre múltiplas candidaturas. Ele merece a chance de fazer uma escolha verdadeira.
O que a gente precisa entender é que o trabalhador — aquele que está lá no parreiral, de madrugada ou sob o sol quente, muitas vezes sem sequer ter se alimentado bem — é quem mais precisa de atenção. É ele quem deve ser ouvido pelos futuros candidatos e, principalmente, por quem for eleito para representar a categoria.
O que esperamos é que o direito à democracia e à pluralidade de candidaturas seja garantido nas eleições deste ano para a presidência do sindicato.