Política

Política: A ganância de um suplente

Temendo perder seus apoiadores vaqueiros, o vereador Gabriel Menezes (PSL), manteve sua campanha sem apoiar o presidente de sua sigla, Jair Messias Bolsonaro. Após resultado favorável, a frase que parece querer emplacar é – “balança que o filho é meu”. Outra neutralidade seria o Federal de sua Sigla, Luciano Bivar que obteve pouco desempenho na cidade alcançando cerca de 2 mil votos, ante os pouco mais de 12 mil votos de Gabriel em Petrolina.

Com a quarta colocação na suplência para estadual, obteve 14.633 (0,32% dos válidos), o vereador do PSL Gabriel Menezes de Petrolina, distante de assumir uma cadeira na câmara alta do estado, além da distancia, Gabriel possui ainda mais 03 na sua frente e ambos oposição ao governo do estado.

Durante a campanha no primeiro turno das eleições, Gabriel Menezes fez sua campanha sem ligar o seu apoio ao presidenciável hoje eleito Presidente do Brasil Jair Bolsonaro que obteve  30,23%  44.859 votos válidos na cidade de Petrolina ainda em primeiro turno.

Segundo analistas eleitores observadores do processo eleitoral, caso o pretenso candidato a deputado estadual Vereador de Petrolina, Gabriel Menezes tivesse apostado no primeiro turno das eleições e encostado o seu apoio a Jair Messias Bolsonaro, teria sido eleito deputado por tabela e com expressiva votação na cidade, mas o candidato recuou com estratégia de que poderia herdar talvez os eleitores Lulistas da região.

Nas suas apresentações na tribuna da câmara municipal, nunca expressou seu apoio a Messias Bolsonaro, o que solidificava a sua solidária campanha pelo PSL, mas sem declarar apoio a nenhum candidato a presidente.

Neste momento atual, Gabriel conseguiu a farsanha de tomar o partido construído por Júlio Costa, que presidia a sigla no Município, e do ex-vereador Alvorland Cruz que obteve cerca de 1500 votos, ambos responsáveis pela comissão provisória municipal de Petrolina.

Gabriel destituiu a comissão dirigida pelo presidente Júlio Costa e se coloca hoje presidente e dono do PSL local da cidade. O vereador teve arremessado em seus braços a sigla que pertencia outrora a seus companheiros de partidos, que com uma articulação para muitos considerada rasteira, conseguiu o comando do partido local na calada da noite de cima para baixo.

Notadamente, percebe-se que vereador vem aprendendo as mazelas que interessa ao poder politico, uma vez ter declarado em suas postagens anteriores que não mais disputaria cargo a reeleição de vereador, pois segundo ele não concordaria com permanência ou manutenção de mandatos eletivos.

Os caminhos seguidos pelas desbravadoras brigas pela liderança do PSL, se dar pela eleição do presidente eleito e que aos olhos locais postulam o comando das fatias nacionais das estatais e cargos federais ao qual deve-se o vereador está namorando o comando da direção da cobiçada CODEVASF ou outra que lhes fortaleça no âmbito nacional.

Por outro lado, Gabriel ainda possui para tanto em seu desfavor uma conjuntura muito mais coesa e que é o grupo do Senador Fernando Bezerra e do atual prefeito Miguel Coelho, ambos comungam de uma força de articulação bem maior no âmbito político municipal, estadual e federal.

 

 

 

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