Política

Cancão denuncia doação irregular de terreno na gestão Lóssio: “Lugar de bandido é na cadeia”

Quem pensa que a novela do Ceap acabou em Petrolina, está redondamente enganado. Segundo denúncia feita pelo vereador Ronaldo Cancão, a gestão que retomou a área para o Município para construção do Centro Administrativo encerrou, mas os problemas relacionados a transferência dos permissionários que atuavam ali continuam. Autor do requerimento que solicita a lista com permissionários e a investigação de quem de fato assumiu as áreas destinadas aos desapropriados, Cancão acusa o governo Júlio Lóssio de doar terrenos com avaliações milionárias para pessoas que nunca comercializaram e nem possuíram boxes no Centro de Abastecimento de Petrolina.

“As áreas avaliadas em torno de R$ 10 milhões, R$ 12 milhões. Se você pegar em nível de moeda, uma área só que o (ex)prefeito doou para os permissionários dava para construir com em torno de R$ 4 milhões um centro de abastecimento em Petrolina. Então com isso paira uma dúvida, já tem várias denúncias de que foram vendidas as áreas de alguns que receberam. Já tem denúncia de alguém que não estava no Ceap e recebeu área. Eu quero saber área por área, o nome e o CPF de quem recebeu e se o prefeito num prazo de 15 dias o prefeito (Miguel) possa tomar uma iniciativa porque se não, eu vou tomar uma iniciativa depois desse prazo sobre a Lei de doação das áreas”, prometeu.

Cancão reforça a natureza ilícita dos repasses e ataca os adversários. “O projeto de Lei da doação de áreas foi do ex-prefeito Júlio Lóssio e lugar de bandido é na cadeia. Não estou afirmando que o (ex) prefeito Júlio Lóssio é bandido, estou dizendo que a forma com que seus subordinados fizeram o processo é uma forma de bandido, de furtar o patrimônio público. Tiraram à força, na arma os permissionários, trataram como bandidos e hoje quando se passam os tempos e os dias a gente se defronta com a situação adversa: vários permissionários sem as áreas. São 40 ações que tramitam na justiça e que não foram contempladas. Aquele ato ilícito ele vai pagar na justiça e o prefeito vai ter que reverter a área de volta para o Município”, declarou. ( Grande Rio FM/ Programa Nossa Voz).

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