Defensor Público-Geral do Estado garante que Petrolina receberá reforço de mais três defensores

O Defensor Público-Geral do Estado, Manoel Jerônimo de Melo Neto esteve hoje, dia 23, no estúdio do Nossa Voz onde falou sobre os trabalhos que vêm sido desenvolvidos pelo órgão em todo o estado Pernambuco. Segundo ele, o foco das ações desenvolvidas têm sido relacionadas às mediações e conciliações. “As pessoas procuram soluções para os conflitos na Justiça e a gente sabe que uma justiça tardia é uma injustiça. Tudo as pessoas querem procurar a Justiça e é ai onde a defensoria entra”, disse o defensor sobre o desafogamento do poder judiciário.

Manoel Jerônimo é paraibano, mas foi consagrado cidadão pernambucano quando o atual prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, ainda era deputado estadual. Ele explica que, somente neste ano, esteve na cidade quatro vezes e para conhecer a realidade da população e as necessidades desses. Somente no ano passado, dois milhões de pessoas foram atendidos pela Defensoria Pública de Pernambuco, que hoje realiza 87% dos júris populares, em média. “A gente precisa auxiliar o poder judiciário e isso é muito importante para que a população se sinta segura”, destacou.

Atualmente, Pernambuco possui 289 defensores públicos. Em Petrolina, são 11 profissionais e, em breve, de acordo com Manoel Jerônimo, mais três devem ser nomeados. Entretanto, ele admite que esse número ainda não é o bastante para atender todo o estado. Em contrapartida, ele afirma que Pernambuco está “com um passo à frente” e que deve conseguir cumprir a Emenda Constitucional 80/14, que determina que até 2022 deve haver um defensor público em cada vara do Poder Judiciário.

Em Pernambuco, as maiores demandas são relacionadas à saúde e, como afirma o defensor, o governador do estado, Paulo Câmara, tem respondido bem às solicitações do órgão. “Fizemos um acordo com o governo do estado e ele gastou 30 milhões com demandas da Defensoria Pública”, salientou. Para a continuidade das ações, ele destaca que é preciso o feedback da sociedade. “A população precisa ligar sempre para a nossa Ouvidoria para criticar, elogiar e questionar. Nós precisamos saber como está o nosso serviço para aprimorar”, finalizou.

                                                                                             Informações Redação Nossa Voz / Grande Rio FM