Política

No palanque do DEM e PSDB, Armando diz que apoia Lula, mas não nome indicado por ele

Aliado do PT nas últimas eleições, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) agora está no palanque de oposição a Paulo Câmara (PSB), liderado também por DEM e PSDB. Apesar disso, o ex-ministro de Dilma Rousseff declarou nesta terça-feira (6) que vai apoiar o ex-presidente Lula (PT) se o petista conseguir se candidatar à presidência. “Agora, se ele não for candidato, não tenho compromisso com outra candidatura que ele apresente”, afirmou em entrevista à Rádio Jornal.

“Pernambuco deve muito ao presidente Lula por todas as razões. No momento em que ele estivesse colocado como candidato, eu não teria condições de não apoiá-lo”, justificou.

Armando Monteiro afirmou que o palanque de oposição em Pernambuco deverá aguardar a definição das candidaturas para apontar uma posição.

No Estado, o grupo decidiu apresentar uma chapa única e o nome dos majoritários – candidatos a governador e ao Senado – serão anunciados até o dia 20 de abril.

São cotados para a cabeça o próprio petebista, derrotado por Paulo Câmara em 2014 e cujo mandato no Congresso se encerra este ano, e o também senador Fernando Bezerra Coelho, que depende de uma definição sobre o comando local do MDB – hoje com o vice-governador Raul Henry, aliado do socialista. Além deles, lideram o movimento o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), e o deputado federal Bruno Araújo (PSDB).

Múltiplas candidaturas

Armando Monteiro chama atenção para o fato de, nacionalmente, esses partidos chegarem a múltiplas candidaturas. O DEM tem como pré-candidato o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; o PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; e o MDB pode lançar Henrique Meirelles – hoje no PSD – ou cogita o presidente Michel Temer.

“Essa questão do palanque presidencial será definida no momento próprio, tendo em vista o quadro real das opções que se apresentarão”, ponderou o senador. “Vamos aguardar essa definição e ver como nós vamos harmonizar essa questão em relação aos palanques presidenciais.”

 

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