Policial

Maioria dos homicídios estão ligados ao tráfico em Juazeiro, esclarece Major

O programa Nossa Voz recebeu na manhã desta segunda-feira (09), o Major Eduardo Almeida que trouxe alguns números no combate a criminalidade na vizinha cidade de Juazeiro BA.

Juazeiro é dividida em quatro áreas operacionais, onde conta com a Subdivisão de Companhia Independente que tem um Major responsável por área. O Major Eduardo é o responsável do Assaí até a Orla e do Maringá até a UNEB.

Questionado sobre qual a sua avaliação das ações realizadas e o combate à criminalidade no seu trecho, com o trabalho que a PM vem fazendo no sentido de diminuir os índices da violência, Almeida disse que o esforço é significativo.

“Nós temos áreas características, eu não tenho uma grande quantidade de Crimes Intencionais Violentos Letais, mas eu tenho muitas ações de furtos no centro da cidade e algumas ocorrências na Orla de Juazeiro. As ações desenvolvidas são blitz, abordagens no intuito de evitar essas ações delituosas”.

Segundo ele entre os crimes mais comuns nesse trecho é o furto de celular, o Major chama a atenção da população que transitam com celulares abertamente em ruas. “Aproveito este espaço e peço encarecidamente ao cidadão de Petrolina e Juazeiro que evite porque eles são responsáveis também. A gente percebe que as pessoas ficam desatentas com esse aparelho na mão e com certeza a ação vai acontecer”, orientou.

Sobre o combate ao tráfico de drogas Major Eduardo disse ser um grande desafio, porém todas as localidades suspeitas são monitoradas em um trabalho em conjunto com a RONDESP e a CIPE-CAATINGA, no intuito de evitar e inibir o tráfico de drogas na cidade.

A maior dificuldade relatada pelo Major é a resistência das pessoas de irem a Delegacia registrar o Boletim de Ocorrência. “Sem a denúncia não se gera estatística, não gera o que chamamos de mancha criminal, porque quando tomamos ciência que tal área está sendo delituada, nós vamos lá e o marginal se muda para um outro local onde não deseja ser incomodada e nós precisamos que nos diga isso através do Boletim de Ocorrência”, orientou.

 

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