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Sílvio Costa Filho cobra execução do projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe

INICIATIVA – Segundo o parlamentar, ação fazia parte do programa de governo do então candidato Paulo Câmara. Foto: Roberto Soares

O deputado Sílvio Costa Filho (PRB) cobrou do Governo do Estado, durante a Reunião Plenária desta quarta (20), um posicionamento sobre o projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe. O parlamentar informou que a Bancada da Oposição, a qual lidera, elaborou um relatório sobre a questão e pedirá esclarecimentos ao Poder Executivo por meio de ofício. “A ordem de serviço foi feita em 2012. Já se vão quase seis anos e o Governo gastou mais R$ 70 milhões só com dragagem. Esse dinheiro foi desperdiçado, porque terá que ser feita uma nova dragagem, e as obras estão abandonadas”, criticou.

Costa Filho fez um histórico do projeto, ressaltando que a implantação constava no programa de governo do então candidato Paulo Câmara. Ele também responsabilizou o prefeito do Recife, Geraldo Julio, por não ter feito a retirada das palafitas da comunidade dos Coelhos, considerada necessária para a implantação do novo sistema de transporte. “Estamos encaminhando nesta tarde um relatório sobre a situação da navegabilidade urbana da Região Metropolitana do Recife, com fotos, mostrando a descontinuidade da obra, para que o governador possa enviar oficialmente uma posição”, disse.

Em aparte, a deputada Priscila Krause (DEM) destacou que, em dezembro de 2017, R$ 9 milhões foram liberados pelo Governo Federal para as obras. Ao tratar da situação das comunidades ribeirinhas que vivem em palafitas, ela citou que a construção dos conjuntos habitacionais Vila Brasil, na Ilha Joana Bezerra, e Sérgio Loreto, em São José, estão inacabadas. “As crianças que moram nas palafitas morrem afogadas porque caem nos buracos que são usados como banheiros. Da Ilha Joana Bezerra, se veem as unidades, que eram para ser moradias, abandonadas. Não adianta falar em dragagem e estações sem resolver o problema dos habitacionais e dar uma vida digna a quem está nas palafitas”, concluiu.

 

 

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