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Caso Lázaro: As cinco buscas mais longas e famosas por bandidos da história

Hoje (20) a Polícia completa 12 dias de buscas por Lázaro Barbosa

Hoje (20) a Polícia completa 12 dias de buscas por Lázaro Barbosa, suspeito de matar uma família em Ceilândia (DF) e manter diversas outras pessoas como reféns.

Desde o dia do crime, a polícia tem buscado por Lázaro em chácaras, sítios e matagais, com o uso de helicópteros, viaturas e cães farejadores. Diversos moradores afirmam ter visto o assassino na região, mas até o fechamento desta matéria, ele ainda não havia sido encontrado.

Relembramos abaixo outros cinco casos que ficaram famosos mundialmente pela demora em capturar os bandidos:

Talvez o mais famoso dos serial killers deu muito trabalho para a polícia norte-americana na década de 70, quando cometeu uma série de crimes de sequestro e estupro de mulheres.

Em 1974 várias estudantes começaram a sumir em Washington e Oregon, os dois principais estados em que Bundy atuou. Uma de suas vítimas conseguiu fugir antes de ser morta, e foi por meio dela que a polícia conseguiu traçar um perfil do assassino em série.

Sua primeira prisão aconteceu por acaso, ainda em 1974: um agente de trânsito o prendeu por dirigir de forma estranha e, depois, por encontrar ferramentas, luvas e toucas em seu carro. Mas não durou muito: em 1977 ele fugiu da cadeia.

As buscas por Bundy duraram três meses, e ele só foi encontrado após mais um assassinato, em fevereiro de 1978. Essa foi a última vez que o serial killer foi preso, pois morreu em 1989 após a sentença de pena de morte. Ele confessou ter matado 36 jovens, mas estima-se que esse número seja ainda maior.

Maníaco do Parque

Francisco de Assis Pereira é um serial killer brasileiro que atuou entre 97 e 98. Por sequestrar suas vítimas e leva-las ao Parque do Estado antes de estupra-las e mata-las, foi apelidado de “Maníaco do Parque”.

Uma das vítimas que sobreviveu aos ataques de Francisco ajudou a polícia a localizar o local onde ele trabalhava como motoboy, o que facilitou o trabalho policial de criar um retrato-falado e começar as buscas pelo assassino.

Foram 23 dias de buscas intensas e colaboração da polícia de diversos estados, até que Francisco foi encontrado em Itaqui (RS). Depois de ser preso, ele colaborou com a polícia para a localização dos restos mortais de suas vítimas – oito cadáveres foram encontrados no Parque.

Ele foi condenado a 280 anos de prisão, mas a lei brasileira só permite tempo máximo de 30 anos de pena. É previsto que ele deixe a cadeia em 2028.

Bonnie e Clyde

O famoso casal, tema de filmes e músicas, atuou entre os anos de 1932 e 1934, quando foram mortos pela polícia. O romance teve início em 1930, mas Clyde foi preso e eles só se reencontraram dois anos depois.

Eles criaram uma gangue chamada Barrow, que tinha amigos deles e outros adolescentes, e chamaram a atenção da polícia e da mídia pelas dezenas de assaltos a bancos, lojas e o assassinato de, pelo menos, nove policiais. Eles também libertaram presos de uma cadeia no Texas.

Por serem considerados mestres das fugas, a polícia norte-americana nunca conseguia acha-los durante os anos em que atuaram, até que em 1934 as autoridades conseguiram um informante, que era cúmplice do casal.

Após informações sobre como e onde eles costumavam viajar, agentes dos estados do Texas e Louisiana emboscaram Bonnie e Clyde na estrada, matando ambos depois de um tiroteio. Foram encontrados cerca de 50 tiros em cada um dos corpos.

Jack, o Estripador

Competindo com Ted Bundy pelo posto de serial killer mais famoso, Jack foi o nome dado ao assassino em série que atuou em Londres durante 1888. A diferença entre ele e os outros da lista é que por mais que a polícia tivesse feito todos os esforços possíveis para prender o homem responsável pela morte e retirada de órgãos de cinco mulheres, eles nunca conseguiram identificá-lo.

Foram três meses de terror na capital da Inglaterra, período no qual Jack não só matou as vítimas como mandou cartas à polícia – uma delas, inclusive, com um rim humano preservado.

Três anos depois, em 1891, outros 11 assassinatos aconteceram, mas assim como a identidade de Jack, a polícia nunca conseguiu descobrir se ele também era o autor das matanças.

Em geral, 100 homens foram suspeitos de serem o Estripador, mas nunca nenhuma prova conseguiu fazer com que a polícia londrina tivesse certeza de sua identidade. Duas mil testemunhas foram questionadas e mais de 300 foram investigadas. Até a população tentou ajudar, formando um comitê de vigilância na região onde Jack costumava atuar.

Tudo isso em vão: o mistério sobre quem estava por trás dos assassinos se estende até os dias de hoje, com pesquisas policiais ainda tentando desvendar a verdadeira identidade de Jack com as poucas provas que foram resgatadas na época.

Paulo Cupertino

Dois anos atrás, Paulo Cupertino matou o ator Rafael Miguel em frente à sua casa por não aceitar o namoro entre sua filha e Rafael. Os pais do jovem também foram assassinados.

Logo após o crime, Cupertino fugiu e nunca foi encontrado. Desde 2019 a polícia busca por informações que indiquem sua localização, e já receberam pistas em diversas cidades do Brasil e em um local na Argentina. Mais de 300 locais já foram investigados, sem sucesso.

A procura pelo assassino é tão intensa que ele foi incluso na lista da Interpol (organização internacional de polícia criminal), ou seja, qualquer país do mundo pode prendê-lo caso o encontre.

Ele também está entre os 17 mais procurados do Estado de São Paulo.

ISTOÉ

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