No Brasil sempre foi assim e assim sempre será, terminou um disputa eleitoral e as atenções se voltam para a próxima.
Como tivemos uma eleição presidencial e estadual este ano, as atenções se voltam para as eleições municipais de 2024. Em Petrolina o maior município do Sertão de Pernambuco não é diferente, o grupo político liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho e o ex-prefeito Miguel Coelho, já começa a trabalhar a reeleição do atual prefeito Simão Durando que é de absoluta confiança da família.
Simão está bem perante a opinião pública, faz uma administração de continuidade e conta com a confiança da população. Resta saber como o gestor vai se comportar nos futuros governos de Raquel em Pernambuco e Lula na presidência, isso porque as administrações de Miguel e Simão foram bastante beneficiadas com recursos da União no governo do presidente Jair Bolsonaro.
Por outro lado às oposições ao grupo político de Fernando Bezerra Coelho em Petrolina, até esse momento não tem um nome que possa liderar uma frente com condições reais de enfrentá-los. Os nomes até então ventilados como possíveis candidatos a prefeito em 2024 pelas oposições, ainda não fizeram nenhuma movimentação para buscar a união dos partidos que fazem oposição ao atual prefeito.
A partir de 2023 a deputada estadual Dulcicleide Amorim fica sem mandato, o mesmo acontece com o deputado federal Gonzaga Patriota. Esses naturalmente entram na lista de possíveis candidatos a prefeito em 2024, com eles os ex-prefeitos Julio Lossio, Guilherme Coelho e Odacy Amorim, ainda o ex-vereador Gabriel Menezes e atual deputado estadual, eleito deputado federal Lucas Ramos.
Ninguém tem dúvidas que o atual prefeito Simão Durando seja o ungido de FBC para a disputa de 2024, resta saber quem será o nome das oposições – e se ela vai unida. Vale lembrar que forças de governos federal e estadual já foram derrotados na terra dos impossíveis, em 2012 Júlio Lossio foi eleito prefeito derrotando Fernando Filho. O filho de FBC contava com apoio do governador Eduardo Campos e da presidenta Dilma.
Fonte: Blog do Didi Galvão
