Política

Enquanto professores sofrem na gestão Paulo Câmara, no Maranhão professores ganham mais de cinco mil reais

O deputado Sílvio Costa Filho (PRB), líder da Oposição na Assembleia, elogiou a decisão do governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) de estabelecer em R$ 5.750 o salário inicial dos educadores com jornada de 40 horas semanais. Em discurso na Reunião Plenária desta segunda (12), ele cobrou do governador pernambucano Paulo Câmara o cumprimento da promessa de campanha de dobrar o vencimento dos professores da rede estadual.

De acordo com o oposicionista, “em Pernambuco, sequer o piso nacional do magistério, no valor de R$ 2,4 mil, é cumprido”.  “O Maranhão é um Estado mais pobre, que também passou por uma grave crise financeira, e hoje é onde o profissional de educação tem o maior salário do Nordeste. O governador pernambucano precisa apresentar algo de concreto para melhorar a remuneração dos professores, que hoje é uma das piores do Brasil”, discursou.

Em aparte, a deputada Teresa Leitão (PT), presidente da Comissão de Educação da Alepe, informou que os trabalhadores da rede estadual de ensino decretaram, mais cedo, estado de greve. Segundo a parlamentar, a decisão foi tomada durante a assembleia geral da categoria e indica a possibilidade de uma paralisação se não houver uma resposta concreta sobre o reajuste salarial. “O governo tem até 6 de abril para encaminhar projetos de lei referentes a servidores, mas até agora não apresentou uma proposta e não dialogou sobre o reajuste do piso e a reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras”, afirmou.

Violência – No discurso, o líder da Oposição relatou, ainda, a participação em audiência pública promovida em São Caetano, no Agreste Central, na última sexta (9). Costa Filho enfatizou as reclamações sobre o crescimento da criminalidade no município e informou ter enviado ofício ao governador Paulo Câmara solicitando o aumento do efetivo policial na região.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

Fechar