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Faustão pode esperar até 18 meses por um coração; entenda a fila para o transplante

O último boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein sobre a saúde de Fausto Silva, o Faustão, informou que o apresentador entrou para a fila única de transplante de coração. De acordo com os médicos, o apresentador “encontra-se sob cuidados intensivos e, em virtude do agravamento do quadro, há indicação para transplante cardíaco”. Ele está internado há 15 dias.

Como funciona a fila

A fila é gerida por uma equipe técnica, que avalia as prioridades de acordo com cada situação, sendo atualizada conforme a evolução do quadro clínico. Em São Paulo, a espera por um coração vai de 12 a 18 meses, de acordo com o Hospital do Coração (HCor). No Brasil, cerca de 40 mil pessoas estão a espera de um órgão.

“Fausto Silva já foi incluído na fila única de transplantes, regida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que leva em consideração, para definição da priorização, o tempo de espera, a tipagem sanguínea e a gravidade do caso”, informa o boletim.

Alguns pacientes podem ser colocados como preferencial na lista de distribuição de órgãos. De acordo com o manual do paciente de transplante de coração da Secretária de Estado da Saúde do govern ode São Paulo, “isto se deve à gravidade do quadro clínico em que se encontra o paciente e segue critérios bem estabelecidos e predeterminados pelo Ministério da Saúde”.

Quem é priorizado

Existe apenas uma fila para todo o Estado. Os pacientes são listados por ordem cronológica e tipo sanguíneo. Os primeiros da filha são aqueles inscritos a mais tempo no Cadastro Técnico.

“A indicação de priorização é de competência médica, portanto, o pedido de priorização é feito pela equipe responsável por você”, explica o manual. “Assim, este pedido, juntamente com documentos que comprovem a gravidade do quadro, é encaminhado para a Central de Transplantes. A validade da priorização é de trinta dias podendo, entretanto, ser renovada”.

Dados de 2018 da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) indicam que apenas 23% dos pacientes que precisam da cirurgia são atendidos e recebem um novo coração.

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